O ministro do Trabalho, Antonio Sanguino, confirmou que apresentou sua renúncia ao presidente Gustavo Petro: "Ele é quem decidirá".

O ministro do Trabalho, Antonio Sanguino, confirmou nesta segunda-feira, 8 de setembro, que entregou sua carta de renúncia ao presidente Gustavo Petro , conforme solicitado.
No entanto, Sanguino afirmou que a continuidade de seu mandato depende do presidente.
" Se alguém pedir uma carta, você tem que protocolá-la. Mas repito, em última análise, será o presidente quem decidirá quem continuará a apoiá-lo nessa tarefa", disse Sanguino aos repórteres.

Antonio Sanguino, Ministro do Trabalho Foto: Mintrabajo
Sanguino afirmou que gostaria de estar presente no final do atual mandato (que tem 11 meses restantes), "o que nos obriga a encerrar um governo unido, com conquistas e grandes mudanças para o país".
Vale lembrar que Sanguino é um dos três ministros que devem deixar o gabinete após a eleição de Carlos Camargo como juiz do Tribunal Constitucional, devido ao fato de seus partidos políticos não apoiarem a candidata do governo, María Patricia Balanta. No caso de Sanguino, foi o Partido Verde.
Os outros dois ministros são Julián Molina, Ministro das TIC, que pertence ao Partido "U", e Diana Marcela Rojas, Ministra do Comércio, Indústria e Turismo, que pertence ao Partido Liberal.

Carlos Camargo, ex-Ombudsman. Foto: Sergio Ángel / EL TIEMPO
"A eleição do novo magistrado definirá todo o arcabouço de alianças no Congresso. Não podemos ceder àqueles que apoiaram o fascismo", alertou o Chefe de Estado na última segunda-feira, 1º de setembro.
Em relação às renúncias formais dos três ministros mencionados acima, o chefe do Ministério do Interior, Armando Benedetti, reiterou que o presidente Petro decidirá o futuro deles no gabinete. "É sua jurisdição e ele tem autonomia para decidir quem sai e quem fica", afirmou Benedetti.
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